Um Presente Para o Papai: Capitulo 22
Lauryn Hill - Cant take my eyes off of you
Lua saiu de seus pensamentos quando a música lenta que tocava mudou de ritmo e a reconheceu de
imediato.
— Adoro essa música. — ela murmurou sorrindo e olhando para o palco. — Minha irmã e eu adorávamos
dançá-la com papai quando éramos crianças. — ela se virou para ele, com um olhar nostálgico.
— Quando éramos crianças não tínhamos condições financeiras para o lazer. Minha mãe era doméstica
e meu pai motorista de uma filha rica. Eu e minha irmã sonhávamos com um baile... Então um dia
nosso pai apareceu com dois vestidos de festa. Eram usados, da filha de sua patroa, mas ainda
assim eram novos e maravilhosos. Então toda sexta-feira da semana ele chegava exausto do trabalho
,mas nos fazia vestir os vestidos e mamãe fazia um jantar especial. Então ligávamos o rádio
e fazíamos nossa própria festa...
Ele a olhou sorrindo também.Lua ficava linda com aquele sorriso bobo e aquele olhar distante,
como se pudesse ver seu passado com uma nitidez perfeita.
— Bom, quer fazer seu baile aqui? Agora? — ela franziu o cenho,confusa.
— Como?
— Quer dançar? — viu-a corar novamente e riu levantando-se da mesa.
Arthur pegou sua mão e a puxou para o centro do restaurante.
Colocou as mãos em sua cintura e Lua envolveu, timidamente, os braços ao redor de seu pescoço.
Primeiramente apenas se olharam sem dizer nada.Arthur a encarava de maneira séria,
analisando cada traço de seu rosto. De repente foi como se travassem uma brincadeira infantil
de “quem pisca primeiro”. Quando os olhos de Arthur começaram a lacrimejar ele se
rendeu arrancando uma gargalhada de Lua.
— Ganhei. — ela murmurou mordendo o lábio enquanto sorria abertamente.
— Quer um prêmio por isso? — perguntou apertando-a um pouco mais contra si.
— Como o que? — ela sussurrou com os olhos fixos nos lábios dele.
— Feche os olhos... — ele pediu com a voz rouca.
Lua obedeceu prontamente. Seus corpos pararam de se mover e uma das mãos de Arthur saiu
de sua cintura pousando em sua nuca. Sentiu o hálito quente dele bater contra seu rosto e um
arrepio percorreu sua espinha. Então os lábios macios de Arthur pousaram-se delicadamente
sob os seus em um beijo singelo.Lua entreabriu os lábios moldando-os com os dele em uma
simples carícia, até sentir a língua dele invadir-lhe a boca de maneira ávida. Em um movimento
automático os braços dela o trouxeram ainda mais para perto de si.
E recomeçaram a mover seus corpos em sincronia com a música sem apartar seus lábios...
You're just too good to be true, can't take my eyes off of you... You'd be like heaven to touch...
Lua saiu de seus pensamentos quando a música lenta que tocava mudou de ritmo e a reconheceu de
imediato.
— Adoro essa música. — ela murmurou sorrindo e olhando para o palco. — Minha irmã e eu adorávamos
dançá-la com papai quando éramos crianças. — ela se virou para ele, com um olhar nostálgico.
— Quando éramos crianças não tínhamos condições financeiras para o lazer. Minha mãe era doméstica
e meu pai motorista de uma filha rica. Eu e minha irmã sonhávamos com um baile... Então um dia
nosso pai apareceu com dois vestidos de festa. Eram usados, da filha de sua patroa, mas ainda
assim eram novos e maravilhosos. Então toda sexta-feira da semana ele chegava exausto do trabalho
,mas nos fazia vestir os vestidos e mamãe fazia um jantar especial. Então ligávamos o rádio
e fazíamos nossa própria festa...
Ele a olhou sorrindo também.Lua ficava linda com aquele sorriso bobo e aquele olhar distante,
como se pudesse ver seu passado com uma nitidez perfeita.
— Bom, quer fazer seu baile aqui? Agora? — ela franziu o cenho,confusa.
— Como?
— Quer dançar? — viu-a corar novamente e riu levantando-se da mesa.
Arthur pegou sua mão e a puxou para o centro do restaurante.
Colocou as mãos em sua cintura e Lua envolveu, timidamente, os braços ao redor de seu pescoço.
Primeiramente apenas se olharam sem dizer nada.Arthur a encarava de maneira séria,
analisando cada traço de seu rosto. De repente foi como se travassem uma brincadeira infantil
de “quem pisca primeiro”. Quando os olhos de Arthur começaram a lacrimejar ele se
rendeu arrancando uma gargalhada de Lua.
— Ganhei. — ela murmurou mordendo o lábio enquanto sorria abertamente.
— Quer um prêmio por isso? — perguntou apertando-a um pouco mais contra si.
— Como o que? — ela sussurrou com os olhos fixos nos lábios dele.
— Feche os olhos... — ele pediu com a voz rouca.
Lua obedeceu prontamente. Seus corpos pararam de se mover e uma das mãos de Arthur saiu
de sua cintura pousando em sua nuca. Sentiu o hálito quente dele bater contra seu rosto e um
arrepio percorreu sua espinha. Então os lábios macios de Arthur pousaram-se delicadamente
sob os seus em um beijo singelo.Lua entreabriu os lábios moldando-os com os dele em uma
simples carícia, até sentir a língua dele invadir-lhe a boca de maneira ávida. Em um movimento
automático os braços dela o trouxeram ainda mais para perto de si.
E recomeçaram a mover seus corpos em sincronia com a música sem apartar seus lábios...
You're just too good to be true, can't take my eyes off of you... You'd be like heaven to touch...
Perfect.
ResponderExcluir