Um Presente Para o Papai: Capitulo 19
Sophia tagarelava animadamente na cozinha com Lua enquanto amassava com as mãos a massa para os
biscoitos que faria para a sobrinha. Era parte de sua essência falar sem parar e por mais que
Julia negasse havia herdado tudo aquilo da tia. Sophia era uma mulher de vinte e cinco anos,
noiva de Micael há um ano e meio. Havia um motivo para que ela tratasse a sobrinha com tanto
carinho exagerado.Sophia era infértil e desde criança carregava o sonho de casar-se e possuir
uma casa cheia de crianças.
— Mas já conversamos sobre fertilização in vitro. — Sophia dizia enquanto pegava um pedaço da
massa e mordiscava conferindo a quantidade de açúcar. — No entanto, estamos cogitando adotar
um bebê antes de nos casarmos... É um processo demorado, quanto mais cedo começarmos melhor.
— Sim. Há muitas crianças precisando de uma mãe como você,Sophia. — ela sorriu para Lua e
assentiu — Fico perplexa por saber que uma mãe pode rejeitar seu próprio filho... Sangue do seu
sangue. Que carregou durante nove meses ali... E aquelas que tanto os querem não podem tê-los.
— Assim é a vida Lua. Não é justa, mas o que eu posso fazer? É frustrante, claro. Mas...
— Garotas. — a conversa fora interrompida ao escutarem a voz de Arthur na cozinha. — Soh,
tenho certeza de que Lua está sendo uma ótima companhia, mas tenho que roubá-la de você.
— Como? — Lua perguntou sem entender — Já vamos?
— Vamos. — ele respondeu com um sorriso no canto dos lábios e voltou o olhar para a irmã — Pode
ficar com Julia um pouco? Vou levar Lua para jantar.
Lua que bebia o suco de laranja que Sophia havia lhe feito, cuspiu o líquido de volta no copo
pelo susto.
— Como é? Não... Senhor Aguiar eu não posso...
— Já disse para me chamar de Arthur, Lua. Tenho que falar com você sobre Julia. Terei
que viajar na semana que vem e precisamos combinar algumas coisas. — ele falara sério, com um
olhar duro e a voz fria. Lua tragou a saliva com dificuldade e apenas assentiu com a cabeça
— Muito bem.Soh — disse olhando para a irmã novamente que o fitava com curiosidade — não
deixe ela dormir tarde e nem ver aqueles seriados policiais agora, do contrário ela terá
pesadelos. E nada, nada, nada de encher ela de doces.
— Encher quem de doces? — ele a encarou seriamente fazendo-a revirar os olhos — Certo. Nada de
doces. Tenham um bom jantar... Conversa de trabalho... Ou o que seja.
biscoitos que faria para a sobrinha. Era parte de sua essência falar sem parar e por mais que
Julia negasse havia herdado tudo aquilo da tia. Sophia era uma mulher de vinte e cinco anos,
noiva de Micael há um ano e meio. Havia um motivo para que ela tratasse a sobrinha com tanto
carinho exagerado.Sophia era infértil e desde criança carregava o sonho de casar-se e possuir
uma casa cheia de crianças.
— Mas já conversamos sobre fertilização in vitro. — Sophia dizia enquanto pegava um pedaço da
massa e mordiscava conferindo a quantidade de açúcar. — No entanto, estamos cogitando adotar
um bebê antes de nos casarmos... É um processo demorado, quanto mais cedo começarmos melhor.
— Sim. Há muitas crianças precisando de uma mãe como você,Sophia. — ela sorriu para Lua e
assentiu — Fico perplexa por saber que uma mãe pode rejeitar seu próprio filho... Sangue do seu
sangue. Que carregou durante nove meses ali... E aquelas que tanto os querem não podem tê-los.
— Assim é a vida Lua. Não é justa, mas o que eu posso fazer? É frustrante, claro. Mas...
— Garotas. — a conversa fora interrompida ao escutarem a voz de Arthur na cozinha. — Soh,
tenho certeza de que Lua está sendo uma ótima companhia, mas tenho que roubá-la de você.
— Como? — Lua perguntou sem entender — Já vamos?
— Vamos. — ele respondeu com um sorriso no canto dos lábios e voltou o olhar para a irmã — Pode
ficar com Julia um pouco? Vou levar Lua para jantar.
Lua que bebia o suco de laranja que Sophia havia lhe feito, cuspiu o líquido de volta no copo
pelo susto.
— Como é? Não... Senhor Aguiar eu não posso...
— Já disse para me chamar de Arthur, Lua. Tenho que falar com você sobre Julia. Terei
que viajar na semana que vem e precisamos combinar algumas coisas. — ele falara sério, com um
olhar duro e a voz fria. Lua tragou a saliva com dificuldade e apenas assentiu com a cabeça
— Muito bem.Soh — disse olhando para a irmã novamente que o fitava com curiosidade — não
deixe ela dormir tarde e nem ver aqueles seriados policiais agora, do contrário ela terá
pesadelos. E nada, nada, nada de encher ela de doces.
— Encher quem de doces? — ele a encarou seriamente fazendo-a revirar os olhos — Certo. Nada de
doces. Tenham um bom jantar... Conversa de trabalho... Ou o que seja.
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