Amores Imperfeitos: Capitulo 6
Mel POV
Continuei a fazer as perguntas para a publicação da entrevista. Fiz de tudo pra manter meus olhos bem distante dele, sempre que ele falava tocava em algo do passado, do nosso passado. Preferia escutar tudo de coração fechado, apenas anotado tudo que ele respondia. Percebi que ele ficou com receio também de olhar pra mim, sempre que em meio nossos olhares se cruzavam ele desviava o dele rapidamente. E talvez fosse melhor assim.
- O seu novo livro “Amores Imperfeitos” bateu o Record de vendas dos seus outros livros anteriores. O que você acha sobre isso? – perguntei olhando para alguns papeis.
- Eu acredito que as pessoas tenham se identificado com a história dos personagens. É uma história de um casal comum. Sem contos de fadas, sem nada fora do que chamamos de “real”.
- Sabe que a maioria dos seus leitores são jovens não é mesmo?
- Sei, sei. E praticamente eu escrevi pensando nos leitores jovens. Na adolescência é muito comum existir amores imperfeitos.
- Porque Amores Imperfeitos? – perguntei.
- Como eu tinha falado, é algo sem contos de fadas, sem nada fora do que chamamos de “real”. O garoto é normal, quer curtir a idade, a garota é aquela que quer apenas alguém que retribua seus sentimentos. No meio disso existem as intrigas, as traições, os arrependimentos, mostrando que nem todo amor, nem toda história de amor é perfeita. E eu tiro isso pela minha vida, pela única história de amor real que eu tive e infelizmente não acabou como acaba a história do livro. – ele levantou o rosto e passou a me olhar. Olhava-me de um jeito tímido e nervoso, em meio isso, passava a mão pelos cabelos e mordia os lábios.
- Hum – eu nem consegui escrever o que ele tinha falado. Mais me lembraria muito bem das palavras. Ele parecia ter mudado ter ficado mais maduro. Não sei se ainda continuava com o seu famoso “instinto infantil”. – E porque amores imperfeitos são as flores da estação? – perguntei pausadamente.
- Se bem que nem eu entendo muito bem essa minha teoria, mais é que eu acredito que mesmo sendo amores imperfeitos como as flores da estação deixam aromas, que não precisam necessariamente ser imperfeitas só porque as outras foram.
- Quer dizer então que nem sempre as histórias se repetem? – perguntei interessada. A teoria dele fazia sentido.
- Isso, nem sempre. – respondeu curtamente.
- Então talvez o próximo cara que eu encontrar não seja como você, certo? – disse ironicamente.
- Certo. Mais você tem que confessar que nenhum cara será igual a mim – debochou.
- Se Deus quiser. Agora estou praticamente vacinada contra cafajestes. – o olhei fixamente e sorri levemente.
Sabe que eu não entendo isso tudo? A minutos antes eu e ele estávamos conversando como dois “profissionais”. E agora estamos aqui, feito duas crianças bobas, jogando um na cara do outro os defeitos, os erros, como se nenhum dos dois soubessem o que ocorreu.
- Eu não sou mais um cafajeste – respondeu.
- Pau que nasce torto, morre torto. Já ouviu falar desse ditado? – perguntei sarcasticamente.
- Já. Mais eu não me encaixo no conceito desse ditado. Eu aprendi muito com a vida.
Embora não devesse eu acredito que ele tenha mudado mesmo. Suas palavras, seu jeito de pensar, pelo menos as coisas que ele falou durante a entrevista me deram a entender que ele tinha mudado realmente. Quem sabe ainda fosse um cafajeste como eu penso, mais um cafajeste maduro e arrependido das suas irresponsabilidades no amor.
Chay POV
Eu queria mesmo que ela acreditasse em mim. Eu me arrependo de tudo que a fiz. De todas as magoas que lhe causei, de tudo ruim que a fiz sentir. Mais é como dizem, a primeira impressão é a que fica, embora eu ache que eu seja também como as flores da estação, como se eu fosse uma nova semente.
Continuei a fazer as perguntas para a publicação da entrevista. Fiz de tudo pra manter meus olhos bem distante dele, sempre que ele falava tocava em algo do passado, do nosso passado. Preferia escutar tudo de coração fechado, apenas anotado tudo que ele respondia. Percebi que ele ficou com receio também de olhar pra mim, sempre que em meio nossos olhares se cruzavam ele desviava o dele rapidamente. E talvez fosse melhor assim.
- O seu novo livro “Amores Imperfeitos” bateu o Record de vendas dos seus outros livros anteriores. O que você acha sobre isso? – perguntei olhando para alguns papeis.
- Eu acredito que as pessoas tenham se identificado com a história dos personagens. É uma história de um casal comum. Sem contos de fadas, sem nada fora do que chamamos de “real”.
- Sabe que a maioria dos seus leitores são jovens não é mesmo?
- Sei, sei. E praticamente eu escrevi pensando nos leitores jovens. Na adolescência é muito comum existir amores imperfeitos.
- Porque Amores Imperfeitos? – perguntei.
- Como eu tinha falado, é algo sem contos de fadas, sem nada fora do que chamamos de “real”. O garoto é normal, quer curtir a idade, a garota é aquela que quer apenas alguém que retribua seus sentimentos. No meio disso existem as intrigas, as traições, os arrependimentos, mostrando que nem todo amor, nem toda história de amor é perfeita. E eu tiro isso pela minha vida, pela única história de amor real que eu tive e infelizmente não acabou como acaba a história do livro. – ele levantou o rosto e passou a me olhar. Olhava-me de um jeito tímido e nervoso, em meio isso, passava a mão pelos cabelos e mordia os lábios.
- Hum – eu nem consegui escrever o que ele tinha falado. Mais me lembraria muito bem das palavras. Ele parecia ter mudado ter ficado mais maduro. Não sei se ainda continuava com o seu famoso “instinto infantil”. – E porque amores imperfeitos são as flores da estação? – perguntei pausadamente.
- Se bem que nem eu entendo muito bem essa minha teoria, mais é que eu acredito que mesmo sendo amores imperfeitos como as flores da estação deixam aromas, que não precisam necessariamente ser imperfeitas só porque as outras foram.
- Quer dizer então que nem sempre as histórias se repetem? – perguntei interessada. A teoria dele fazia sentido.
- Isso, nem sempre. – respondeu curtamente.
- Então talvez o próximo cara que eu encontrar não seja como você, certo? – disse ironicamente.
- Certo. Mais você tem que confessar que nenhum cara será igual a mim – debochou.
- Se Deus quiser. Agora estou praticamente vacinada contra cafajestes. – o olhei fixamente e sorri levemente.
Sabe que eu não entendo isso tudo? A minutos antes eu e ele estávamos conversando como dois “profissionais”. E agora estamos aqui, feito duas crianças bobas, jogando um na cara do outro os defeitos, os erros, como se nenhum dos dois soubessem o que ocorreu.
- Eu não sou mais um cafajeste – respondeu.
- Pau que nasce torto, morre torto. Já ouviu falar desse ditado? – perguntei sarcasticamente.
- Já. Mais eu não me encaixo no conceito desse ditado. Eu aprendi muito com a vida.
Embora não devesse eu acredito que ele tenha mudado mesmo. Suas palavras, seu jeito de pensar, pelo menos as coisas que ele falou durante a entrevista me deram a entender que ele tinha mudado realmente. Quem sabe ainda fosse um cafajeste como eu penso, mais um cafajeste maduro e arrependido das suas irresponsabilidades no amor.
Chay POV
Eu queria mesmo que ela acreditasse em mim. Eu me arrependo de tudo que a fiz. De todas as magoas que lhe causei, de tudo ruim que a fiz sentir. Mais é como dizem, a primeira impressão é a que fica, embora eu ache que eu seja também como as flores da estação, como se eu fosse uma nova semente.
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