sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Eu quero te amar


Doze – Só Love

“Cada qual sabe amar a seu modo; o modo, pouco importa; o essencial é que saiba amar.” (Machado de Assis)

Roberta e Diego só haviam chegado ao quarto de madrugada, mais felizes que pinto no lixo. Mas não conseguiram evitar as perguntas dos amigos no dia seguinte.
- Bom dia – disse Carla quando Alice e Roberta ainda estavam acordando
- Que horas são? – perguntou Roberta esfregando o olho
- Sete da manhã e se eu fosse vocês levantava logo que hoje tem aula do Vicente – disse Carla sorrindo
- Aff, to derrotada – disse Roberta caindo na cama de novo
- Também, ne? Que horas você chegou ontem? – perguntou Alice.

- Sei lá, acho que foi lá pra uma hora da manhã. – disse Roberta
- E você tava fazendo o que? – perguntou Carla parecendo curiosa
- Fazendo as pazes com o Diego. A gente voltou – disse Roberta sorrindo
- Que bom, amiga – disse Carla indo com Alice abraçar Roberta
- Agora vamos, se não o Vicente mata a gente – disse Carla sorrindo enquanto as outras levantavam.

No quarto dos meninos, as perguntas também começavam
- Diego porque você chegou tarde ontem? – perguntou Pedro
- Estava com a Roberta – disse Diego sorrindo
- Ué, vocês voltaram? – perguntou Tomás
- Voltamos – disse Diego com cara de bobo
- E o que vocês fizeram até tarde da noite juntos? – perguntou Pedro desconfiado.
- Namoramos pra recuperar o tempo perdido – disse Diego
- Namoraram como? – perguntou Pedro
- Nossa, mas tu tá chato ein? – disse Diego nervoso – Tava namorando, ué! E que saber vou pra aula do Vicente.
- Isso tá estranho ... – disse Pedro assim que Diego saiu
- Deixa o cara, Pedro. E vamos pra aula – disse Tomás saindo.

Já na aula de Vicente todos estavam empolgados ainda mais com o tema da aula
- Bom, pessoal. O tema de hoje é amor . Quem acha que o amor não existe? – perguntou Vicente sorrindo enquanto não via nenhuma mão ser levantada para sua surpresa
- E quem já pensou que ele não existia e mudou de idéia? – perguntou Vicente e a metade da turma tinha a mão levantada
- O amor é uma coisa duvidosa. E só sabe o que é quem sente. Tem uma bela frase que diz amor verdadeiro é igual a os fantasmas, todos falam dele, mas raríssimos os viram. Além do que o amor é uma soma. E pode apostar que a maioria, eu disse, maioria das pessoas apaixonadas são diferentes, em pensamento e tudo. Quem ai se apaixonou pelo seu oposto? – perguntou Vicente e praticamente toda a turma havia levantado a mão.
- Mas Vicente, não é meio complicado se apaixonar por uma pessoa diferente de voce? Não seria arriscado ? – perguntou Carla
- Arriscado sempre é. Mas também não é prazeroso? Você vai deixar o medo de errar impedir que você jogue? – perguntou Vicente deixando a pergunta no ar enquanto o sinal tocava
- Bem, quero que façam uma redação sobre o amor. Vinte linhas pra próxima aula, podem sair – disse Vicente sorrindo.

Depois de um dia exaustivo de aula o sexteto resolveu conversar e claro, namorar.
- Gente, a aula do Vicente foi maravilhosa, não é? – disse Carla sorrindo
- Enquanto a do Arthur ... – disse Roberta dando língua enquanto os outros davam risada
- Será que é verdade tudo que o Vicente falou? – perguntou Alice
- Se é verdade não dá pra saber, mas que é lógico, isso é. – disse Diego olhando pra Roberta
- Acho que o amor é exatamente como o Vicente falou uma soma. – disse Tomás
- Nossa, assim parece que em tudo há matemática – disse Pedro
- E não é? – disse Roberta.
- Pior que é – disse Pedro fazendo careta
- A gente agora podia dispersar um pouco, queria aproveitar minha namorada – disse Tomás abraçando Carla e a puxando pra sala de jogos
- Acho que o Tomás tem razão, fui! – disse Diego pegando a mão de Roberta e saindo
- Acho que ficamos só nos dois – disse Pedro
- E o que a gente faz agora? – perguntou Alice
- Que tal a gente ir para o jardim? – perguntou Pedro com cara de malicioso
- Ótima idéia – disse Alice enquanto Pedro a guiava até o jardim.

Na sala de jogos...
- Tomás, calma ... – tentou dizer Carla enquanto Tomás voltava a beijar intensamente
- Calma nada gata...tá tão bom – disse Tomás retomando o beijo enquanto ela passava a mão sobre o seu cabelo
- Tomás ! E se alguém pega a gente aqui? Vão expulsar na hora. – disse Carla o empurrando
- Poxa, Carlinha! Ninguém vai pegar não. E você não tá gostando? – disse Tomás fazendo bico.
- Não é isso, Tomás. E se alguém pega a gente? É expulsão na hora, e acho melhor a gente sair antes que a gente faça uma besteira – disse Carla
- Só mais um pouquinho ... – disse Tomás fazendo uma cara de pidão
- Assim não vale ... – Carla não conseguiu terminar de dizer porque Tomás já tinha colado seus lábios nos dela num beijo arrebatador.

No quartinho ...
- Porque você me trouxe aqui de novo, ein? – perguntou Roberta
- O que você acha? – disse Diego com um sorriso malicioso
- Você tá ficando muito safado – disse Roberta
- Pior que eu sei – disse ela a beijando com intensidade suas línguas dançavam em perfeita sincronia enquanto Diego descia a sua mão pelas costas de Roberta e ela por sua vez puxava seu cabelo. O volume na calça de Diego era visível e Roberta percebeu isso resolvendo provocar roçando sua intimidade na dele o fazendo ficar cada vez mais exitado.
- Assim não vale ... – disse Diego enquanto tirava a roupa de Roberta e sua própria roupa logo depois sugando os seios de Roberta.
- Diego eu...preciso – disse Roberta não agüentando mais de tanto desejo então Diego a penetrou devagar entrando e saindo e foi aos poucos aumentando o ritmo levando Roberta a loucura e fazendo ela murmurar seu nome varias vezes deixando Diego ainda mais apaixonado, até os dois chegarem no ápice do prazer e caírem mais uma vez suados na cama do velho quartinho cheio de tralhas.

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