terça-feira, 31 de julho de 2012

A Família Aguiar- Epílogo


EPÍLOGO


Lua esperou por este momento durante toda a vida. Afinal a maioria das garotinhas não sonhavam a respeito do dia do seu casamento? Planejando a cerimônia nas suas mentes?
Ela parou diante de um espelho de corpo inteiro no camarim da festa nupcial, admirando o próprio reflexo. Um vestido sem mangas fluía pelas suas ancas numa cascata de branco, o corpete adornado com fitas coloridas e contas pequeninas. Usava os cabelos longos e soltos, do jeito que Arthur mais gostava.
— Você está radiante. — Julianne veio por trás dela, sua voz suave e autêntica.
— Obrigada. — Lua escolheu Julianne para ser madrinha.
— Você está pronta? — indagou Julianne.

— Estou mais que pronta. — Para se casar com o homem que ela amava, para passar o resto da vida com Arthur Aguiar.
Julianne entregou o buquê para Lua, um arranjo de rosas e flores do campo.
Tomaram o rumo da área do casamento, onde os botões de verão floresciam em torno de um caramanchão de sequóia. Lua quis se casar com Arthur no rancho, com as colinas reluzindo a distância e o sol do crepúsculo tingindo o céu com uma tonalidade brilhante.
Avistou Arthur no altar, vestindo uma camisa colorida no estilo Cherokee, um cobertor azul drapeado em volta dos ombros, simbolizando sua vida pregressa, uma tradição da sua cultura.
— Estou tão satisfeito por vocês dois. — Isso veio de Paco, que parado próximo a elas aguardava para entregar Lua a Arthur.
— Obrigada. — Ela se voltou para o tio do noivo. Paco estava com Miguel nos braços, e o menino se esticou para dar um abraço nela.
Deu um beijo no filho e assistiu enquanto Paco colocava o garoto no chão, e ele permaneceu orgulhosamente por sua própria conta.

Assim que a música soou, e Julianne começou a trilhar a longa fileira ornamentada por flores, passando pelos convidados de olhos enevoados, Lua exultava. Julianne segurava Miguel pela mão, e o pequenino passeava vacilante, dando passos entusiasmados, balançando do jeito que os bebês fazem quando finalmente aprendem a andar.
Maria, que assumiu o posto de mãe da noiva, também estava no altar, embalando o bebê Brendan e observando Miguel sacudir uma almofada de cetim com a mão livre.
Quando ela parou ao lado de Arthur, ele sorriu. O coração de Lua quase explodia no peito, estupefata com a presença dele, pelo amor e pela admiração nos seus olhos.
O ministro recitou uma prece, pedindo ao Criador que concedesse a Lua e a Arthur uma vida longa e feliz juntos.
Depois de fazer os votos, eles trocaram as alianças. Em seguida, beberam de um cálice de dupla face, uma peça de cerâmica preparada justamente para aquela ocasião.
Quando o cálice se partiu, e os pedaços se espalharam pela terra, Lua e Arthur se tornaram um.
Um cobertor branco foi colocado sobre os seus ombros, aproximando o casal. O final da tradição Cherokee, pensou Lua enquanto Arthur se inclinava para beijá-la.
O cobertor selou sua união.
Aquilo fez o sonho de Lua, de se tornar esposa de Arthur, a mulher que capturou seu coração, se transformar em realidade.

FIM ♥



Lembrando q a fic é adaptada os créditos são totalmente da pessoa que escreveu , eu só transmiti essa história espero q tenham gostado beeeijos da suh 

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