terça-feira, 31 de julho de 2012

Vicente tem dificuldades em dar aula para nova turma de crianças

Vicente tem dificuldades em dar aula para nova turma




Finalmente chega o temido dia em que Vicente (Eduardo Pires) precisa encarar a nova turma de crianças do Elite Way. Becky (Lana Rhodes) tenta acalmar o noivo, que está com os nervos à flor da pele desde que soube que iria dar aula para crianças. Ele afirma que nunca se deu bem com alunos mais novos.
Ao começar a aula, Vicente fica de pé, mudo e imóvel com os olhos arregalados. Os alunos estranham e acham graça da situação, alguns até acham que Vicente não é o professor. 

A cena está prevista para ir ao ar nesta quarta-feira (1°).

A Família Aguiar- Epílogo


EPÍLOGO


Lua esperou por este momento durante toda a vida. Afinal a maioria das garotinhas não sonhavam a respeito do dia do seu casamento? Planejando a cerimônia nas suas mentes?
Ela parou diante de um espelho de corpo inteiro no camarim da festa nupcial, admirando o próprio reflexo. Um vestido sem mangas fluía pelas suas ancas numa cascata de branco, o corpete adornado com fitas coloridas e contas pequeninas. Usava os cabelos longos e soltos, do jeito que Arthur mais gostava.
— Você está radiante. — Julianne veio por trás dela, sua voz suave e autêntica.
— Obrigada. — Lua escolheu Julianne para ser madrinha.
— Você está pronta? — indagou Julianne.

— Estou mais que pronta. — Para se casar com o homem que ela amava, para passar o resto da vida com Arthur Aguiar.
Julianne entregou o buquê para Lua, um arranjo de rosas e flores do campo.
Tomaram o rumo da área do casamento, onde os botões de verão floresciam em torno de um caramanchão de sequóia. Lua quis se casar com Arthur no rancho, com as colinas reluzindo a distância e o sol do crepúsculo tingindo o céu com uma tonalidade brilhante.
Avistou Arthur no altar, vestindo uma camisa colorida no estilo Cherokee, um cobertor azul drapeado em volta dos ombros, simbolizando sua vida pregressa, uma tradição da sua cultura.
— Estou tão satisfeito por vocês dois. — Isso veio de Paco, que parado próximo a elas aguardava para entregar Lua a Arthur.
— Obrigada. — Ela se voltou para o tio do noivo. Paco estava com Miguel nos braços, e o menino se esticou para dar um abraço nela.
Deu um beijo no filho e assistiu enquanto Paco colocava o garoto no chão, e ele permaneceu orgulhosamente por sua própria conta.

Assim que a música soou, e Julianne começou a trilhar a longa fileira ornamentada por flores, passando pelos convidados de olhos enevoados, Lua exultava. Julianne segurava Miguel pela mão, e o pequenino passeava vacilante, dando passos entusiasmados, balançando do jeito que os bebês fazem quando finalmente aprendem a andar.
Maria, que assumiu o posto de mãe da noiva, também estava no altar, embalando o bebê Brendan e observando Miguel sacudir uma almofada de cetim com a mão livre.
Quando ela parou ao lado de Arthur, ele sorriu. O coração de Lua quase explodia no peito, estupefata com a presença dele, pelo amor e pela admiração nos seus olhos.
O ministro recitou uma prece, pedindo ao Criador que concedesse a Lua e a Arthur uma vida longa e feliz juntos.
Depois de fazer os votos, eles trocaram as alianças. Em seguida, beberam de um cálice de dupla face, uma peça de cerâmica preparada justamente para aquela ocasião.
Quando o cálice se partiu, e os pedaços se espalharam pela terra, Lua e Arthur se tornaram um.
Um cobertor branco foi colocado sobre os seus ombros, aproximando o casal. O final da tradição Cherokee, pensou Lua enquanto Arthur se inclinava para beijá-la.
O cobertor selou sua união.
Aquilo fez o sonho de Lua, de se tornar esposa de Arthur, a mulher que capturou seu coração, se transformar em realidade.

FIM ♥



Lembrando q a fic é adaptada os créditos são totalmente da pessoa que escreveu , eu só transmiti essa história espero q tenham gostado beeeijos da suh 

A Família Aguiar - ULTIMO CAPITULO



Arthur se acomodou na escrivaninha no escritório que dividia com seu tio no estábulo, incapaz de se concentrar. Paco insistia em lançar olhares furtivos na sua direção, deixando o rapaz mais transtornado do que já estava.
— Você está bem, Thur?
Tentado a acender um cigarro, amarrou a cara. Sem sombra de dúvida que deveria estar mofado.
Paco falou com ele de novo, quebrando o silêncio, penetrando o coração de Arthur.
— Você já está com saudades de Lua.
— Ela não foi embora ainda. — Tirou um cigarro do maço, cortou em dois e observou o tabaco emporcalhar sua gaveta.
— Você está com saudade assim mesmo.
— Lua faz parte da minha vida desde que eu era garoto. — E seis dias se passaram desde que ela decidiu partir. Miguel estava quase 
recuperado o suficiente para viajar, então era só uma questão de tempo até que ela empacotasse as coisas e sumisse.
Lua estava considerando a possibilidade de se estabelecer no Oregon ou em Washington, talvez na Califórnia do Norte. Prometeu manter contato, é claro. Mas isso não reduzia o vazio.
E se Lua não se sentisse feliz no Oregon ou em Washington, ou em qualquer outro lugar onde estivesse? E se levasse em consideração que aquela era uma mudança monumental?
E se Lua ligasse para os agentes do FBI e pedisse a eles para se unir a Mica no Programa de Proteção à Testemunha?
Arthur perderia a garota e Miguel para sempre. Sua mulher e seu filho não existiriam mais. Suas identidades seriam trocadas, e sua família estaria perdida.
Em pânico, Arthur saltou da escrivaninha, então se ergueu sobre pernas vacilantes, subitamente desesperado para ver Lua.
— Vou dar uma passada em casa — avisou ele.
Sem esperar resposta, Arthur deixou o estábulo, entrou na caminhonete e dirigiu rumo à casa de fazenda.

Encontrou Lua debruçada sobre a mesa de jantar, digitando seu currículo em um laptop, o computador que sempre compartilharam.
Presumiu que Miguel estivesse mergulhado na sua soneca, dormindo naquela tarde silenciosa.
Quando Arthur remexeu os pés, Lua espiou por cima dos ombros, então se virou de volta para o seu trabalho, evitando o olhar dele.
O que estava fazendo ali? Torturando a si mesmo?
— Estou com medo de uma coisa — disse Arthur, dando a volta na mesa para que ela pudesse vê-lo.
— Do quê?
— De que você desapareça. De que você entre no Programa de Proteção à Testemunha com Mica e que nunca mais eu possa ver você ou Miguel novamente.
— Eu jamais faria uma coisa dessas. — Lua recuou um pouco a cadeira. — Por mais que sinta falta do meu irmão, eu sentiria muito mais saudades suas. Eu sequer imaginei em não ver você de novo, não manter contato pelo telefone ou...
— Não me deixe, Lua. — Deixou as palavras escaparem, seu coração explodindo dentro do peito. — Por favor, não vá.
Abismada, a garota olhou para ele.
— Por quê? — perguntou ela, colocando as luzes sobre ele. — Por que eu deveria ficar?
— Porque eu estou...
— Você está o quê? — pressionou Lua.
— Estou apaixonado por você.
Os olhos dela se arregalaram, e sua voz ficou trêmula.

— Desde quando?
— Desde que você tinha 16 anos, e eu era velho demais para ter você.
— Você me chamou de chave-de-cadeia.
— Eu queria você. Mais do que você pode imaginar. Por um momento, eu levei sua oferta em consideração.
— Minha
oferta? — Sua voz falhava. — A cerimônia secreta?

— Ainda está valendo?
A mão de Lua tremia sobre a dele.
— Você quer se casar comigo?
— Sim, mas não em segredo. Eu quero um casamento público, com os amigos, a família e...
Seus olhos ficaram cheios de lágrimas.
— Oh, Arthur. Você tem certeza?
— Tenho. — Agora ele compreendia os próprios sentimentos, a maneira como confundira o amor com a solidão. — Eu não quero viver sem você. Tive medo de admitir o quanto preciso de você. Mas não tenho mais medo.
Lua levantou da cadeira e foi até ele, deslizando seus braços em volta dos seus ombros, acalmando Arthur. Ele se ergueu, e à luz do dia, contemplaram um ao outro. Arthur não repetiu sua pergunta, indagando se ela ainda queria ser sua esposa. Podia ver a resposta nos olhos dela.
Lua estendeu as mãos para os botões da camisa dele e foi abrindo um por um. Precisava se despir da mágoa do passado, pressionar seu rosto contra o coração de Arthur e criar uma nova recordação.
Arthur Aguiar a amava. E sempre amou.
— Desisti dos sonhos.
Arthur a abraçava apertado.
— Eu também. Mas não vou desistir, nunca mais.

— Nem eu. Como você soube, Thur? O que fez você reconhecer que me amava?
Beijou o alto da cabeça de Lua, dando-lhe coragem para olhar para ele.
— Foi uma coisa que o meu tio me disse. Ele me perguntou como eu me sentiria se não a visse mais. E de repente eu estava em pânico, com medo de perder você de vez.
— Estou aqui para ficar — Lua garantiu a ele. — Nunca mais vou embora.
— Me desculpe por magoar você — murmurou Arthur. — Por renegar meus sentimentos a seu respeito.
— Nem eu. Como você soube, Thur? O que fez você reconhecer que me amava?
Beijou o alto da cabeça de Lua, dando-lhe coragem para olhar para ele.
— Foi uma coisa que o meu tio me disse. Ele me perguntou como eu me sentiria se não a visse mais. E de repente eu estava em pânico, com medo de perder você de vez.
— Estou aqui para ficar — Lua garantiu a ele. — Nunca mais vou embora.
— Me desculpe por magoar você — murmurou Arthur. — Por renegar meus sentimentos a seu respeito.
— Me desculpe, também. — Lua jamais pretendera fugir, deixando Arthur afogado em medo.
— Você
já se desculpou o bastante, Lua. É hora de ir em frente.
— Mas
nosso bebê não sobreviveu. Se eu tivesse ido a um hospital, se eu tivesse...
— Shh. — Arthur passou a mão pelos cabelos dela, consolando-a. — Não foi culpa sua.
— Eu devia ter dado um nome a ele.
— Não. — Arthur sacudiu a cabeça. — Você fez a coisa certa. Seguiu o velho costume Cherokee. — Fez uma pausa, tomou um fôlego profundo. — Você vai me levar ao local onde ele está enterrado?

— Sim. — Lua compreendeu que Arthur precisava se despedir da criança que ele não conhecera, o pequenino que ela embalara no ventre.
Quando ambos caíram em silêncio, Arthur a levou para o quarto e a beijou, recomeçando o dia, refrescando sua confissão de amor.
Lua aceitou o que ele lhe oferecia, perdida na beleza da mágica, dos desejos embalados em papel prateado e sonhos embebidos no aroma das flores. Percorrendo o corpo dele, Lua parou para tirar seu cinto e abaixar seu jeans. Arthur a reclinou sobre a cama, e eles relaxaram sobre os lençóis, despindo um ao outro, mãos e bocas em mútua procura.
Seus lábios se encontraram, suavemente, lentamente, impondo um ritmo lânguido. Lua fechou os olhos, e então abriu-os novamente, observando enquanto Arthur acariciava a ondulação dos seus seios. Sua língua provocava, prolongando aquele momento.
Arthur, Lua e Miguel chegaram a Oklahoma numa tarde quente e seca. A estrada até a cabana era uma longa e árdua viagem, um caminho flanqueado por formações rochosas e folhagem. Não era o cenário familiar da terra natal de Arthur, mas ainda assim era belo. O solo estava coberto por mato, árvores e pequenas flores amarelas, que cresciam como ervas daninhas.
Quando a cabana surgiu no horizonte, Arthur olhou atentamente para a primitiva estrutura de madeira. Lua sorriu para ele, e seu coração se tornou quente como cera, derretendo-se como vela. Sabia que isso seria difícil para ela, retornar ao local onde dera à luz e sepultara um filho. Mas Lua estava ali por sua causa, o pai da criança perdida.
Estacionou junto à cabana, e Miguel despertou no assento traseiro, espreguiçando e gemendo.

— Você está pronta? — Arthur perguntou a Lua.
Ela acenou que sim com a cabeça, e saíram do veículo. Arthur retirou o cinto de segurança de Miguel e ergueu o menino nos braços. Miguel se agarrou a ele, ainda lutando contra o sono. 
Arthur alisou os cabelos negros e espessos do garoto e se aproximou de Lua.
— É por aqui — mostrou ela, guiando-os pela construção grosseira até uma floresta que se estendia por quilômetros.
Avançaram por uma trilha sinuosa e entre troncos descascados e arbustos. Subitamente Arthur avistou a árvore que marcava o túmulo do bebê. Ela se erguia do solo como um anjo, sua floração de verão tão branca e macia como penas.
Com Lua ao seu lado, eles se ajoelharam sob a árvore. Arthur sentou Miguel na sua frente e deixou que o menino enchesse as mãos com as flores caídas.
— Havia um outro bebê — contou Lua para Miguel. — E nós viemos aqui nos despedir dele.
— Ele tinha um pônei igual ao seu — acrescentou Arthur.
— Pa? — A criança olhou para cima. Estava próximo do seu primeiro aniversário, suas pernas pequeninas se tornavam cada vez mais robustas. Logo estaria andando, correndo pela grama em volta da casa.
— O outro bebê era nosso filho — prosseguiu Arthur. — Mas você é nosso filho, também. — O filho dos seus corações, pensou. O menino doce e bonito a quem eles iriam amar e acarinhar para o resto das suas vidas.
Miguel entregou uma das pétalas brancas para Arthur, e ele a aceitou de bom grado, segurando-a como um floco de neve na palma da mão.

— Sophia está com ele — Lua disse. — Estamos cuidando do filho dela e ela está cuidando do nosso.
Arthur concordou. Seus olhos lacrimejaram de novo, mas não queria chorar. Não queria se entristecer naquele instante.
Fazendo as pazes com suas emoções, beijou a face de Lua. Ela deitou a cabeça no ombro dele, e por um momento permaneceram em silêncio.
Enfim, Arthur recitou uma prece Cherokee que o tio lhe ensinara há muito tempo. Enquanto ele proferia as palavras, Miguel sentou no seu colo, escutando a linguagem dos seus ancestrais.
Depois disso, Arthur disse adeus para o outro bebê e estendeu a mão para Lua. Era hora de voltar para casa, pensou ele. Para casar com a mulher que ele amava e criar o filho com o qual o Criador lhes presenteara.

quinta-feira, 26 de julho de 2012

O Blog My Addiction Rebelde é uma fofura !!

                       

REGRAS:
1-Só quem recebeu o selinho de outro blog pode postá-lo
2 - Se você for postar o selinho, poste também essas 5 
regras
3 - Repasse para 8 blogs e avise-os
4 - Blog de origem ->  Assunto De Garota
5 - Dizer quem te mandou e colocar o link: http://rebeldeeparaseempre.blogspot.com.br



Os 8 blogs que eu escolho:


http://web-luar-amoryfoto.blogspot.com.br/
http://webs-rebeldes.blogspot.com.br/
http://luartizados.blogspot.com.br/
http://rockteenrebelde.blogspot.com.br/
http://medodeamarluar.blogspot.com.br/
http://umarockstar.blogspot.com.br/
http://webrbraprendendoaamar.blogspot.com.br/
http://quasetteen.blogspot.com.br/

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Chay Suede Ganha Guitarra Dos Fãs


No show do dia 21 dos Rebeldes em Goiânia, Chay Suede ganhou de presente uma guitarra. Vários fãs se juntaram para comprar esse belo presente para o Chay.



Fonte: RBR até o Fim

Malhação Tenta Ao Máximo Plagiar Jeito De Roberta



Pessoal, como todos sabem, Alice Wegmann será a protagonista da nova temporada deMalhação (Rede Globo). O caso é que ela irá interpretar uma personagem praticamente idêntica a Roberta (Rebelde - Record)


Ao que parece, não é só malhação que está tentando pegar os trejeitos de Roberta, pois Alice Wegmann postou uma foto em seu Instagram mostrando alguns acessórios de sua personagem. Advinha quem fazia a mesma coisa? A nossa Lua Blanco. Que coincidência né?! 


Repare que os acessórios são muito parecidos com os da Roberta. Mais já nisso não é culpa da Alice e sim da equipe de Malhação.

REPITINDO A CULPA É DA GLOBO NAO VAMOS GENERALIZAR

fonte : portal rebeldes 

Dadá e Alceu procuram Leila para matricular Beatriz no Elite Way

Dadá (Zezé Motta) e Alceu (Antonio Pompêo) vão até a sala de Leila (Adriana Londoño) no Elite Way. O casal diz estar sabendo que o colégio pretende abrir uma nova classe para alunos mais novos e que planeja matricular Beatriz (Juliana Xavier).


Dadá e Alceu procuram Leila para matricular Beatriz no Elite Way


Leila fica surpresa e promete responder depois, afinal, ela ainda terá que pensar em como viabilizar as novas turmas.

A cena está prevista para ir ao ar nesta quarta-feira (25).

Binho adultera as provas dos Rebeldes

Semana de provas já é um período complicado para os rebeldes, imagine então com Binho sabotando os testes. Aí é dureza! E é exatamente isso que vai rolar nos próximos capítulos.


Binho adultera as provas dos Rebeldes





Disposto a fazer os rebeldes se darem mal, Binho entra na sala dos professores e altera a prova de alguns alunos.  Se para a maioria isso já seria um problemão, para os rebeldes o buraco é mais embaixo. Afinal, eles precisam manter boas médias no colégio para poder se apresentar pelo Brasil afora.
Com as provas sabotadas, o resultado não poderia ser outro: notas baixas para os rebeldes. Os professores vão estranhar, Leila vai questionar e a turma vai ter que se explicar. E aí, será que Alice, Pedro, Roberta, Diego, Tomás e Carla vão descobrir o que aconteceu? Fique ligado!

Fique por dentro da participação de Dulce María em Rebelde

Como o fã de Rebelde já sabe, Dulce María fará uma participação mais do que especial na novela. O papel da garota? Ela mesma! Ou seja, a eterna rebelde será uma cantora mexicana de sucesso em visita ao Brasil. Demais, não?

                                       
                                   

Cantora internacional dando uma passada pelo Elite Way? Isso cheira a obra de Eva Messi (Adriana Garambone). E é a própria mãe de Roberta quem, depois de conhecer a mexicana em uma de suas turnês, convida Dulce a passar uns dias em sua casa. Roberta (Lua Blanco), Alice (Sophia Abrahão) e Carla (Mel Fronckowiak) vão adorar a surpresa!
Além de ensaiar com Dulce no porão, as rebeldes vão levar a mexicana para fazer um passeio de helicóptero pelo Rio de Janeiro. Existe melhor forma de conhecer as belezas da cidade? É, quem pode, pode!
Quer mais? Então toma! Para fechar a participação especial em grande estilo, Dulce María se apresenta em um barzinho na Vila Lene. Na cena, o alvoroço começa logo que a mexicana chega com os Rebeldes. Tomás se anima e sobe no palco para dizer que quem agitará a noite desta vez será Dulce María. A galera, incluindo muitos alunos do Elite Way, vão ao delírio com o show. Não perca!
As cenas com Dulce serão gravadas entre os dias 25 e 28 de julho, indo ao ar apenas em 6 de agosto. Por isso, reserve um lugarzinho na sua agenda. Afinal, não é todo dia que uma estrela internacional pinta em Rebelde!

A Familia Aguiar - capitulo 11



Arthur ficou rondando a casa como um predador, tomando café preto e passando a mão pelos cabelos. Ele queria tanto um cigarro, poderia gritar, vociferar e colocar as paredes abaixo.
Lua estava no quarto de hóspedes, revirando-se na cama, suspeitava ele. Foi decisão dela abandoná-lo, deixar sua cama vazia e fria. Não que ele se importasse. Não queria mesmo dormir ao lado dela, de qualquer maneira.
Não precisava de uma mulher na sua vida, não uma mulher que vivia mentindo para ele, magoando, fazendo seu coração se tornar insensível. Dirigiu-se para a cozinha e se serviu de outra xícara de café, deu meia-volta e quase tropeçou no próprio pé.
Lua estava de pé no corredor, uma camisola longa e esvoaçante derretia em contato com seu corpo como cera cor-de-rosa.
— O que você está fazendo? — indagou Arthur.
— Eu vim pegar uma mamadeira para Miguel.
— Ele está acordado?
Lua fez que sim com a cabeça.
— A febre dele estava um pouco alta. Dei alguma coisa para ver se passa.
Lua seguiu até a geladeira e encheu uma mamadeira. Arthur queria enterrar seu rosto nos cabelos dela e chorar, lamentar a morte da criança da maneira como qualquer pai deveria ser capaz de fazer. Mas não conseguia convencer-se a tocá-la.
— Qual é a temperatura de Miguel? — perguntou.
— Trinta e nove graus.
— Isso parece ruim.
— As febres tendem a atingir um pico durante a noite. Ele vai ficar bem. O remédio já vai fazer efeito.
Lua tampou a mamadeira, e Arthur olhou fixamente para ela, imaginando qual teria sido a aparência dela durante todos aqueles meses, grávida do seu filho. Bonita, concluiu Arthur.
— Preciso ir — despediu-se ela.
Lua lhe deu as costas, e Arthur tomou uma boa dose de fôlego.
— Eu vou com você. Eu quero ver Miguel.

Entraram juntos no quarto de bebê, cuidando para não se tocarem, para não encostarem os ombros, evitando qualquer possibilidade do mais leve contato físico.
Ela ergueu o menino no berço e o acomodou no recosto, oferecendo o leite a Miguel.
— O outro pônei era igual a este? — questionou Arthur.
— Era. Absolutamente idêntico.
— E tocava a mesma música?
— Sim. — Novamente, um sussurro. — A mesma canção de ninar.
— Onde ele está enterrado? Eu preciso saber. — Arthur precisava visualizar o local na mente, para localizar o sítio.
— Ele foi enterrado no mesmo lugar em que nasceu. Em Oklahoma. Nós estávamos em uma cabana remota nas colinas, um lugar apertado com um fogão à lenha e paredes rústicas. Eu ia contar tudo a você sobre o bebê — explicou Lua. — Quando nosso relacionamento se tornasse mais sólido.
Arthur desistiu, se ajeitou, olhou para ela.
— Mais sólido?
— Eu tinha sonhos. Esperanças. Desejos tolos. Talvez ele se apaixone por mim, talvez ele aceite um compromisso para o futuro.
— Eu me comprometi. — Arthur tentou não rosnar, mas sua voz ainda saía grosseira. — Nós íamos nos tornar uma família.
— Mas você não me ama. Como nós podemos nos tornar uma família se você não me ama?
— O amor não é toda essa bobagem que dizem por aí — disparou Arthur.
— Como você sabe? — desafiou Lua amavelmente.
— Eu vi minha mãe sofrer por causa disso — rebateu Arthur tão suavemente quanto ela.
Nesse impasse, ambos mergulharam em silêncio, as palavras bloqueadas em um beco sem saída, entre eles.

— Miguel ainda é meu filho — disse ele.
— Eu não estou tentando afastá-lo de você.
— Você vai embora, não é mesmo?
Lua prometeu que ficaria, mas ele sabia desde o começo que ela não conseguiria manter a promessa.
Quando ela piscou, uma gota de lágrima fluiu sem escorrer.
— Se você pudesse me dar uma boa razão para eu ficar.
— Eu não posso.
— Eu entendo. — Enxugou os olhos. — Eu magoei você profundamente, e lamento muito por isso. Se eu tivesse a chance de desfazer todo esse mal, não hesitaria.
Mas ela não podia, pensou Arthur.
E ambos sabiam que tudo estava acabado. Desaparecendo na noite, em uma lembrança que ele jamais esqueceria.
No dia seguinte,Lua aguardava diante da porta da casa de Julianne e Paco.
Julianne atendeu, usando um vestido curto e um rabo-de-cavalo, com uma aparência radiante e jovial, espantosa para os seus 40 anos.
— Oi — cumprimentou Julianne, com um sorriso irlandês cintilante.
— Oi. — Lua se sentia imatura e confusa, ávida pela sabedoria de Julianne. — Paco não está em casa, está?
— Não, ele saiu com um grupo para uma excursão às colinas. Você queria falar com ele?
— Não, de fato, é com você que eu gostaria de conversar. É que eu pensei que seria melhor se estivéssemos sozinhas. Você sabe, assunto de mulher.
— Então entre. — Julianne puxou Lua pela mão, oferecendo compaixão imediatamente. — Onde está Miguel? — perguntou ela, estudando a expressão ansiosa de Lua.
— Miguel não está se sentindo bem. Arthur está com ele. — E eles mal haviam se falado, sem saber o que dizer um para o outro naquela manhã.
Julianne levou Lua até a cozinha, fez com que se acomodasse à mesa e preparou duas xícaras de chá.

Julianne reclinou a cabeça, seus olhos tão verdes quanto uma pradaria sem fim.
— Você parece perdida, Lua
E estou, respondeu para si mesma. Perdida sem o homem que eu amo.
— Arthur e eu não vamos conseguir. Não vai dar certo.
— Oh, querida. Você está certa disso?
— Sim. Acabou. Ele não me ama. Nunca amou.
— Isso é impossível. Você já reparou no modo como ele olha para você?
— Arthur gosta de mim. Sempre gostou. Mas isso não é amor. Ele mesmo admitiu que não é.
— Minha nossa. Eu não sei o que dizer. Você veio me pedir ajuda e eu simplesmente não sei o que dizer.
— Tudo bem. Estar aqui já ajuda.
— Paco e eu tivemos problemas, também. Eu quase o abandonei. Mas, no final, ele venceu. Paco me trouxe para a vida dele da maneira como eu precisava. Ele compartilhou seu passado comigo. Todas as coisas a seu respeito.
— Eu escondia segredos de Arthur, mas agora ele os conhece. Ele sabe tudo a meu respeito, do jeito que você sabe tudo sobre Paco.
— Então dê tempo ao tempo — aconselhou Julianne.
— O tempo não vai fazer com que ele me ame. — Lua tentou deixar que o ritmo do balanço de Brendan a acalmasse, para reunir as forças que necessitava para tomar a decisão que só cabia a ela. — Eu vou me mudar. Mas não estou muito certa quanto ao lugar para onde devo ir.
— Quando eu estava preparada para ir embora, preferi voltar para casa. Para a Pensilvânia, onde cresci. — Julianne deixou seu assento, abriu um armário e retirou um pote de biscoitos. Depois de enfileirar wafers recheados com creme de baunilha em uma travessa, Julianne os colocou sobre a mesa. — O lar é um bom lugar para recomeçar.
— Eu sei.
Julianne deu a ela um sorriso faceiro.
— Você acha que eu devo ficar?
— Sim, eu acho.

Aquele era um bom conselho, um conselho protetor, um conselho lógico, mas Lua não poderia segui-lo.
Lua voltou para a casa de fazenda meio arredia. Exatamente como Arthur esperava. Não tiveram muito o que dizer um para o outro. Eles eram dois estranhos agora.
— Olá, querido. —Lua alisou os cabelos escuros e densos do menino, e Miguel se voltou para ela com um sorriso desanimado. — Você está melhor?
— A febre baixou — disse Arthur.
— Você está preparando o almoço dele? — ela quis saber.
— Hoje é meu dia de folga. Não me importo de ficar em casa e agir como um pai. — Arthur colocou um prato inquebrável diante de Miguel e deixou que o garoto catasse a comida com os dedos.
— Preciso fazer alguns preparativos — avisou Lua.
Deu uma espiada em Miguel, viu o menino espremer uma rodela de banana.
— Para ir embora?
— Sim.
Christopher congelou. Sabia que isso aconteceria.
— Para onde você vai? — perguntou ele.
— Eu não sei. — Para se manter ocupada, Lua começou a carregar a máquina de lavar louça, limpando os pratos que Arthur deixara dentro da pia. — Algum lugar. Qualquer lugar. 
- Julianne acha que eu devo continuar no Texas. Nesta área. — Lua raspou um prato, removendo os restos do café-da-manhã de Arthur, panquecas que ele mal tocara. — Mas eu não posso. Eu não pertenço mais a este lugar. Preciso reconstruir minha vida. Assim que Miguel melhorar o bastante para viajar, vou escolher um lugar para ir.
— Você vai precisar de dinheiro. O suficiente para se sustentar até arranjar um emprego. — Queria tomá-la nos braços, abraçá-la até que o mundo desaparecesse. Mas aquilo apenas alimentaria sua obsessão, agravando a angústia dentro dele. — Ajudarei você a se mudar. Enquanto isso, pode continuar aqui. No quarto de hóspedes — enfatizou.

— Obrigada. — Com a voz embargada, ela deu um pigarro para limpar a garganta.
Arthur se voltou na direção de Miguel. O que iria ser da sua vida sem o filho?
— Ei, parceiro. — Limpou a face e as mãos da criança, recebendo um olhar enviesado como recompensa pelo esforço.
— Vou dar um banho nele — disse Lua.
— Talvez devêssemos fazer isso juntos — sugeriu ele, incapaz de suportar a idéia de se separar da criança tão cedo.
— Tudo bem. — A voz de Lua estava calma, entristecida.
Entraram no banheiro, e Lua encheu a banheira, adicionando a espuma de banho favorita de Miguel, dois barcos de brinquedo e um polvo de borracha.
— Eu vou perder o primeiro aniversário de Miguel — disse Arthur sem sentir. Com certeza Lua então já estaria longe.
— Eu gostaria de poder ficar. Mas não posso. Simplesmente não posso.
Antes que a água esfriasse, Lua enxaguou Miguel e o enrolou com uma toalha. Macio e quente, o bebê se agarrou a ela, entregando o polvo para Arthur.
— Obrigado, parceiro. — Sentiu uma pressa de guardar o brinquedo, de esconder aquilo em algum lugar, para que pudesse apertá-lo contra o peito quando a criança se fosse.
Deveria guardar alguma lembrança de Lua, também? A gargantilha de pérolas que lhe dera no seu 20° aniversário? Não, as pérolas não. Não poderia tomar um presente de volta.
Seguiu Lua até o quarto do bebê e observou enquanto ela colocava a fralda e vestia Miguel.
Quando ela se virou, seus olhos se encontraram.
Sua amiga.
Sua ex-amante.
A mulher que, os céus o ajudem, Arthur simplesmente não conseguiu segurar.


Um Quase Segredo - capitulo 8 e 9



-nao claro q nao Andre nós somos amigos , esquece aquilo , foi um erro
-aquilo lua,é a nossa historia
-ERA André , a nossa historia , hj e sempre vai ser em relação a amizade e espero q nao mude 
-mas eu pensei..
-pensou errado , de vc eu só quero amizade , mas to vendo q vc nem isso quer - ela abriu a porta do carro 
-desculpa
-nao sei se posso desculpar agora




pov lua 




eu nao acredito q ele tentou me beijar , q burra , burra , burra , eu briguei com o arthur por causa dele e ele ainda tenta me beijar , é isso mesmo produçao ??? aaaaaaah eu vou surtar , ui vibrou quem ta me pertubando no meu momento de furia


mensgem Arthur 


desculpa por ter brigado com vc, eu sei q ele é seu amigo , e eu nao devia ter gritado com vc , foi mal 


mensagem lua 


deixa thur vc meio q ta certo eu q fui burra 


mensagem Arthur 


hãn , nao entendi aconteceu alugma coisa ??


mensagem Lua


érr, ele tentou me beijar, mas eu logo cortei nao quero anda disso com ele , e se ele nao quer minha amizade , nao posso fazzer nada, ah e vc estava certo, desculpa, nao fica triste cmg 


mensagem Arthur 


que isso princesa, ele q é um idiota, quer compania ???


mensagem Lua 


kkkk quero sim 


mensagem  Arthur


to indo pra i .beeeijo 


ELE TA VINDO PRA CA !!!! eu tenho q trocar de roupa ainda 




pov narrador




Lua saiu correndo pela casa trocou de roupa e foi fazer brigadeiro, nao me pergunte porque , eu só estou dizendo oq vi , depois de colocar o brigadeiro pra esfriar a campainha tocou e ela foi toda feliz atender






-oi linda- Arthur a puxou pela cintura e a encheu de beijo 
-q delicia eu estava morrendo de saudade 
-era muita gente , e depois rolou aquela confu..- ela nao deixou ele terminar d efalar e lascou um beijao , puxando ele pra dentro de casa e empurrando a porta com o pé , arthur riu entre o beijo , mas como eles sao pessoa snormais ficaram sem ar e tiveram q parar 
-o seu beijo, cada um dele é diferente , um melhor do q o outro , onde vc aprende isso arota ?- disse rindo lua por sua vez ficou toda vermelha- ai meu deus ela tem vergonha- ele a abraçou e ela enterrou o rosto em seu peito 
-nao fala assim, eu sou timida
-ai meu deus vc timida?? nem querendo luh
-sou sim , vc me deixa timida
-e a culpa é minha ??
-uhm 
-vem ca vem - ele a beijou de novo , um beijo mais calmo ,protetor , carinhoso. sim era uma sensaçao mais diferente do q a outra , e eles adoravam isso 






mas como ninguem é de ferro o beijo foi esquentendo e o sofá esta muito perto entao eles foram deitando devagar ao contrario do beijo ate arthur para, sim foi ele




-cedo demais , né ?
-é cedo demais 
-vamos ver um filme
-vamos eu fiz brigadeiro 
-eba adoro brigadeiro - 




e eles foram pro quarto da lua deitaram na cama , apagaram as luzes e ficaram vendo filme e comendo brigadeiro, confesso q no meio do filme eles se atracaram na cama mais nada demais, lua adormeceu antes do filme acabar , arthur desligou tudo , desceu com o prato de brigadeiro e a vasilha de pipoca , tirou a blusa e deitou junto dela, e asism abraçados e sentindo a respiraçao um do outro eles adormeceram e foram pro lugar dos sonhos, e confesso q passei por la , estava muuuito bom , um sonhando com o outro , é parece q vai dar certo 




continua.....

domingo, 22 de julho de 2012

A Família Aguiar - capitulo 10


Três dias se passaram, com a primavera deixando o verão cada vez mais perto, com ventos mornos e secos ondulando através das janelas abertas.
Despertando no escuro,Arthur revirou-se e procurou Lua. Esticando o braço mais um pouco, alcançou o travesseiro dela. E descobriu que ela não estava lá.
Em pânico, saltou da cama e agarrou o jeans, piscando e aguçando os olhos para enxergar o relógio na cômoda: quatro e cinco da manhã. A lua ainda estava alta.
Checou o banheiro primeiro, depois o quarto do bebê. A criança dormia, mas Lua não estava escondida em qualquer lugar.
Mesmo sabendo que ela jamais deixaria Miguel para trás, Arthur não conseguia deter o lampejo do medo que repercutia através das suas veias.
Ansioso demais, abriu repentinamente a porta da frente. Lua estava sentada no balanço, um robe de seda cobria seu corpo e a camisola.
— Droga, Lua. Você me assustou. Eu não sabia onde você havia se metido.
— Eu ia acordar você logo — disse ela.
— Por quê?
— Mica ligou.
— Quando?
— O telefone me acordou há mais ou menos uma hora. Ele quer que nós o encontremos. Assim que o sol sair. Na caverna de fumar.
— O que está acontecendo, Lua?
— Não sei. Ele só disse para ter certeza de que ninguém está nos seguindo. E para levar Miguel.

— Naquela trilha? — O caminho estreito para a caverna de fumar, para o lugar secreto onde Mica e Arthur costumavam dividir cigarros, só era acessível a pé. — Como ele espera que nós arrastemos Miguel para cima daquele morro?
— Eu tenho um baby bag que Mica utilizava para carregar Miguel por aí. É como uma mochila. Nós podemos usá-lo.
Arthur franziu a testa, aflito. Até onde aquilo os levaria.
— O que o seu irmão pensa que está fazendo?
— Ele disse que é importante. Realmente importante. Eu acho que tem alguma coisa a ver com o FBI.
Arthur não discutiu mais. Podia ver que Lua tinha a intenção de se encontrar com Mica, de levar o bebê, com ou sem ele. E Arthur não deixaria que ela fosse sozinha, de jeito nenhum.
Os dois tomaram banho e se vestiram, e arrumaram Miguel.
O caminho até as colinas estava sossegado. Arthur prosseguiu pela estrada sinuosa o mais longe que pôde e estacionou num mirante próximo à saliência do rochedo. Lua ajudou a instalar Miguel no transporte de bebê nas costas dele, e seguiram a pé pelo resto do caminho.
Arthur e Lua entraram na caverna e permaneceram próximos à entrada, onde uma pequena quantidade de luz infiltrava para dentro.
Logo uma figura alta e sombria emergiu.
— Mica. — Lua murmurou o nome do irmão e foi ao seu encontro, abraçando-o.
Quando ela recuou, Arthur percebeu as mudanças no outro homem. Seu rosto ferino estava mais magro, e seus longos cabelos escuros tinham sido raspados. Usava um chapéu de cowboy afundado sobre a fronte, a aba quase ocultando seus olhos.

Lua retirou Miguel do baby bag, e assim que o menino viu o pai, começou a esticar os bracinhos para ele, ansioso para fazer contato.
Mica pegou o filho, segurando-o bem apertado.
Arthur sentiu uma pontada de inveja. Depois, uma punhalada de medo. Será que o outro homem pretendia retomar a custódia do garoto?
— Sims e Hoyt estão me esperando no acampamento — afirmou Mica. — Eu não tenho muito tempo.
— Eles estão ajudando você?
— Estão. — Mica beijou Miguel, permitindo que o carinho se prolongasse. — Estão me oferecendo proteção em troca do meu testemunho. Houve um assassinato que Halloway orquestrou, e eu... — Mica hesitou, respirou fundo. — Eu estava lá. Eu sabia que aquilo iria acontecer. — A quadrilha estava me testando — explicou Mica, como se tivesse lido os pensamentos de Arthur. — Eu não falhei, mas também não passei. Naquele tempo, eles não tiveram a certeza se o erro que cometi foi deliberado ou não.
— Que erro? — inquiriu Arthur, encurralando o irmão de Lua com uma cara amarrada.
— Fui incumbido de causar uma distração para que o tiro acertasse no alvo. E foi o que fiz, embora não exatamente do jeito como tinha sido instruído. Eu estava tentando impedir o crime. Mas não funcionou. Não pude evitá-lo.
A respiração de Dulce acelerou.
— Você nunca me contou nada disso.
— Não contei nada a Sophia, tampouco. Não queria que nenhuma de vocês duas soubesse. — Mica ajeitou o filho. — Uma vez incluído no Programa de Proteção à Testemunha, eles vão mudar meu nome, meu rosto e minha história de vida.
Arthur se aproximou dele.
— Você vai levar Miguel com você? É esse o motivo para estarmos aqui?

— Não. — Mica encarou Arthur. — Eu quero ficar com Miguel, criá-lo, vê-lo crescer, mas não posso. Não contei a Sims e Hoyt que Miguel é meu filho. Não quero que ninguém saiba. Nem os federais. Mandar Halloway para a prisão não é o suficiente. Os irmãos de Sophia vão continuar soltos. Eles ainda serão uma ameaça. Miguel ficará melhor com você e com Lua. Miguel é seu filho — disse Mica a Arthur, sua voz rouca de emoção. — Se você deseja realmente ficar com ele.
— Eu desejo. — Arthur não parou de pensar sobre sua resposta. Ela veio rápida, naturalmente. Ele queria Miguel.— Eu cuidarei bem dele. Serei o melhor pai que eu puder.
— Obrigado.
Mica transferiu Miguel para os braços de Arthur que sabia que o velho amigo queria vê-los juntos, para se assegurar de que estava fazendo a coisa certa.
Lua deu um passo atrás e enxugou os olhos, tomando as mãos do irmão.
— Sophia...
— Eu sei. Ela se foi. — Sua voz soou rouca outra vez, seus olhos ainda úmidos. — Sims e Hoyt me contaram. Também disseram que você e Arthur foram vê-la. Que levaram Miguel.
Mica pigarreou, quebrando o silêncio.
— O Programa de Proteção à Testemunha não é tão relevante assim para mim. Mas sei que isso fará com que vocês se sintam melhor. Você não vai precisar se preocupar comigo nunca mais.
— Você vai me procurar de novo algum dia? — indagou ela.
— Não. Esta foi a última vez.
— Tente ser feliz — disse Lua ao irmão, com a voz trêmula. — Tente construir uma vida nova.
— A Máfia se cansará de tentar me alcançar, eu espero. E Sims e Hoyt não são tão ruins assim.
— Hoyt é um bunda-mole — acrescentou Arthur, arrancando uma expressão de escárnio dos lábios rebeldes de Mica.
E então, subitamente, os dois estavam sorrindo um para o outro, como amigos de infância, como os irmãos Cherokee que eles costumavam ser.
Isso era uma despedida, pensou Arthur. O fim.

Mica beijou Miguel e disse ao menino que o amava. Beijou Lua, também. E numa questão de segundos, desapareceu na escuridão da caverna, como se nunca tivesse estado lá.
Uma semana sem nenhum acontecimento notável se passou, e Arthur apreciou o ritmo tranqüilo. Então, era assim a vida de casado?, imaginava ele, enquanto observava Lua ajeitar seu vestido. Era assim o sonho da casinha com cerca de estacas brancas pelo qual outras pessoas se esforçavam tanto para conquistar?
— Você está ótima, Lua.
— Obrigada. — Ela se virou para encará-lo. — Você tem certeza de que ficará bem sozinho?
— Por favor, eu sou o pai de Miguel. — Ele havia se oferecido para cuidar do bebê enquanto ela cuidava da reunião de negócios com a noiva chata. — Você provavelmente terá mais dificuldades do que eu. Eu tenho pena do noivo daquela mala pesada.
— Mala?
— Considerando os nomes pelos quais eu poderia me referir a ela, isso foi uma cortesia.
— Faço idéia. — Lua torceu os lábios. — Bem, para sua informação, o noivo está perfeitamente confortável com o acordo que fizeram. Ele não se incomoda em deixar que ela seja o chefe.
— Porque ele é um panaca.

— Diferente de você?
— É, diferente de mim. — Para provar seu argumento, ele a agarrou pelos ombros e lhe deu um beijo arrebatado.
— Minha nossa. — Piscando os cílios afetadamente, ela abanou o rosto e o fez rir.
— Quer se divertir mais tarde? — perguntou Arthur, subitamente ansioso para que ela se livrasse logo daquela noiva temperamental e voltasse para sua cama.
— Não sei. Pode ser que você esteja completamente exausto. Afinal, você tem um longo dia pela frente... Falando nisso, você ainda não trocou nem uma fralda. Tem certeza de que vai dar conta do recado?
— Eu vou me sair bem. Quem não consegue limpar o traseiro de uma criança e colar uma fralda?
— Colar?
— Com fita adesiva, o que for. Essas coisas descartáveis praticamente se trocam sozinhas.
— É mesmo? — Rindo, Lua ergueu as sobrancelhas. — Você quer dizer que eu tenho me esforçado à toa durante todo esse tempo?
— Muito engraçado. — Arthur foi cutucando Lua pelo corredor. — Simplesmente vá. Tenha sucesso na sua reunião. Convença a Senhorita Pé-no-saco que ela terá a festa de casamento mais grandiosa do Texas.
Lua começou a se irritar.
— Não esqueça de dar o café-da-manhã para Miguel.
— Assim que ele acordar, vou preparar um prato de mingau de aveia.
— Ele gosta de mel no mingau.
— Eu sei. — Arthur acompanhou Lua até o carro. — Ligo para Julianne se eu precisar de alguma coisa. E se ela não estiver em casa, ligo para Maria.
— Está bem. — Dulce deu um suspiro, acomodou sua pasta no assento de passageiros. — Não acostume Miguel com doces. Nada de torta de banana com creme.
Arthur voltou para casa, e Miguel acordou sossegadamente. Arthur tirou o bebê do berço e o deitou sobre o anteparo.

— Até que você não está cheirando tão mal — disse ele ao menino, agradecido pela fralda estar somente molhada.
Carregando Miguel para a cozinha Arthur disse a si mesmo para não se afligir, apesar de a criança parecer angustiada. Um pouco de comida, um pouco de brincadeira e as coisas iriam melhorar.
As coisas não melhoraram. Miguel não queria comer. Sentado na cadeira alta, choramingando e empurrando Arthur, toda vez que ele se aproximava com a colher.
— Eu fiz do jeito que você gosta. Vê? — Provou ele mesmo um bocado de mingau.
Miguel não se impressionou. Esfregou as orelhas e começou a chorar.
— Por que não pulamos o café-da-manhã? — Retirou a criança da cadeira, então percebeu como a pele de Miguel estava quente. — Você está doente? É esse o problema?
Fazendo o diabo para ser um pai responsável, colocou o termômetro, e se pôs a imaginar de que maneira ele deveria manter aquilo debaixo da língua do garoto.
Arthur desistiu e ligou para o consultório médico. Ciente da sua inexperiência, a recepcionista, uma garota com quem estudara no ginásio, lhe disse para colocar o termômetro debaixo do braço do menino e ligar de volta.
Com toda certeza, a criança estava com febre.
Noventa minutos depois, Miguel já estava sentado sobre a mesa de exames do consultório, fazendo uma careta aborrecida para o gentil e velho médico.
— Está tudo bem, Miguel. — Arthur passou a mão pelas costas da criança. — Todas as pessoas da cidade vêm aqui quando estão doentes, incluindo eu mesmo. O Dr. Mills sabe o que está fazendo.
O homem grisalho deu uma risada.
— Você também era um paciente rabugento quando menino. — Apalpando e cutucando, o médico examinou a criança. 
— Ele está com uma infecção, não é mesmo?
— Uma infecção branda, mas precisamos cuidar bem dela. — O médico prescreveu um antibiótico, ajustando os óculos que estavam escorregando pelo seu nariz.
— Eu disse à mãe dele que tudo estaria bem hoje.
— E está. O seu filho logo estará se sentindo melhor. — O Dr. Mills olhou atentamente para Arthur por um instante, com um tom mais grave. 

— Estou feliz que Dulce tenha voltado. Eu estava preocupado com ela.
— É. Eu também.
— Eu sabia que ela estava grávida, mas não tinha liberdade para divulgar a informação naquela época. Calculei que você fosse o pai, mas logo depois ela desapareceu, fiquei sem saber o que pensar.
— Lua veio ver o senhor? Antes de ir para a Califórnia?
— Certamente que veio. Entreguei a ela o resultado da análise pessoalmente. — O médico afagou a bochecha de Miguel. — E aqui está nossa prova. Um belo garotinho Cherokee.
— Sim. — Arthur levantou Miguel e fingiu um ar despreocupado, embora seu coração estivesse esmurrando seu peito.
Se Lua estava grávida, então onde, Deus do céu, estaria a criança?

Lua chegou em casa e encontrou Arthur caído no sofá, hipnotizado diante da TV, saltando os canais com o controle remoto. Ele se virou para ela, os olhos muito sombrios. Estaria zangado? Deprimido? Cansado?
— Qual é o problema? — perguntou Lua.
— Levei Miguel ao médico hoje.
— Minha Nossa Senhora, por quê? — Impaciente, ela pousou a bolsa sobre a mesinha de centro. — Ele está doente? Ele se machucou?
— Ele tem uma infecção no ouvido. Mas o médico disse que vai sarar logo. Dei o antibiótico e o coloquei para dormir.
— Sinto muito que você tenha passado por isso sozinho. Eu deveria estar aqui. Eu deveria...
— Eu tive uma conversa interessante com o Dr. Mills, Lua. Você não acreditaria no que ele me contou.
Um silêncio profundo tomou conta do ambiente. Lua esperou a bomba cair, o passado explodir bem no seu rosto.
— É verdade? — inquiriu Arthur. — Você estava grávida quando foi embora?
Um calafrio percorreu dela espinha.
— Estava — Lua respondeu. — É verdade.
— O que aconteceu com o bebê?
Lágrimas afloraram nos olhos dela.
— Ele nasceu morto.
— Ele? Nós tivemos um filho?
— Sim. Ele nasceu uma semana depois de Miguel. Nunca me ocorreu que alguma coisa pudesse sair errado. Sophia é quem tinha problemas, quem estava tendo de lidar com uma gravidez complicada. Eu era forte e saudável.
— Então, por que o bebê morreu?
— O cordão umbilical se emaranhou. Ele... — Lua envolveu os braços em torno do corpo, abraçando a si mesma, tentando se consolar de uma dor que não poderia curar. — Mica tentou salvá-lo, mas ele não estava respirando. Meu irmão o enterrou. Mica construiu uma caixa de madeira e a camuflou por prevenção.
Arthur caiu em silêncio, e ela imaginou o que ele estava pensando, o que estava sentindo. Ele a odiava agora? Sentia-se diferente em relação a Miguel?
— Qual era o nome dele? — questionou Arthur. — Qual era o nome do meu filho?

— Nunca cheguei a escolher um. Mica falou que devíamos escolher os nomes das crianças de acordo com o velho costume Cherokee, esperando até que pudéssemos vê-las. Até que vivessem fora do útero. Antes de cada bebê nascer, meu irmão trouxe dois pôneis de pelúcia para casa, um para o filho dele e outro para o meu.
— O brinquedo que Miguel gosta tanto — acrescentou Arthur.
— É. — Lua fechou os olhos, abrindo-os em seguida.
— O
que aconteceu com o outro pônei? — Arthur indagou.

— Enterramos o pônei junto com o bebê.
— Onde está o corpo dele? — Mudou de posição para olhar para ela. — Eu quero trazê-lo para casa.
— Você não pode fazer isso. Por Deus, Arthur. Você não pode. Se a quadrilha de Halloway descobre que havia outra criança. Se...
— Maldita seja.
— Eu sinto muito — desculpou-se Lua. — Sinto muito. Isso não deveria ter acabado desse jeito.
— Mas acabou, não é mesmo? Por que você não me contou que estava grávida? — perguntou ele. — Por que você foi para a Califórnia sem me avisar? As pessoas que têm filhos devem se casar.
— Não, Arthur. As pessoas devem se casar porque estão apaixonadas. Eu não queria que você me pedisse em casamento pelo motivo errado.
— E fugir para se encontrar com Micael poderia mudar isso?
— Mica acha que você me ama. Ele manteve essa opinião por anos a fio. E eu queria ouvi-lo dizer isso, para me convencer de que era verdade.
O silêncio se estendeu entre eles. Arthur levantou, as tábuas do assoalho rangiam sob suas botas.
— Pensei sobre isso hoje. Imaginei como seria se eu me casasse com você.
— Você pensou mesmo nisso? — Surpresa, Lua se impulsionou para frente da cadeira. — Por quê?
— Porque nós estamos nos dando tão bem. Porque eu estava me tornando o pai de Miguel. Porque parece certo.
Mas não porque a amava, concluiu ela. E nunca amaria.

dedicado a Gaby .....